EUREKA!
O termo traz a imagem – além do êxtase da descoberta – do cientista apaixonado pela ciência (e meio doidão, claro). Pode ser traduzida como Encontrei! Achei! Descobri!
Quem a tornou famosa foi Arquimedes, no século 3 a.C., ao descobrir o hoje chamado "Princípio de Arquimedes".
O cientista se encontrava – naquele misterioso momento que antecede uma descoberta revolucionária – na banheira tomando um relaxante banho com a cabeça dominada pelos pensamentos relativos a sua pesquisa e... Eureka! Obtida assim, repentinamente, a solução de seu problema, o resultado foi um cientista correndo nu pelas ruas de sua cidade e gritando:
O velho cientista entrou em uma dimensão além desta onde nós – meros mortais – residimos.
Fácil imaginar como tudo em volta ficou tão pequeno que desapareceu diante da grandeza da descoberta, do algo novo, da sensação de ser a primeira pessoa do mundo a obter o entendimento de uma lei natural.
Neste momento – que muitos não poderão experimentar – o que importa é correr para o laboratório do jeito que estiver, a hora que for, da maneira que der, antes que a ideia – desaforada – fuja e se esconda para sempre.
Ideias revolucionárias são temperamentais!
Hoje em dia, quais seriam as palavras mágicas? como pesquisador, já usei algumas (raras vezes, infelizmente):
ACHEI! ISSO! YES! MARAVILHA!
E é como o Eureka: nunca vem apenas como explosão intelecto-emocional solitária, mas acompanhada de uma sequência de atos mecânicos desabafantes (como punhos agitados em movimentos bruscos e outros gestos que prefiro não descrever) em uma verdadeira catarse.
Ah! Se um dia eu fizer uma descoberta nível Nobel, comprometo-me a correr sem roupas até o laboratório, combinado? :)
É ISSO! |
Eureka! Eureka!
Onde você está sua linda? Quero lhe usar!
“— Dê-me um ponto de apoio, e moverei o mundo”
EdiVal
Abril, 2014
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