quarta-feira, 12 de outubro de 2016

A Descoberta e Outros Êxtases na Ciência

Descobrir é organísmico.

Ver o que ninguém viu antes é sentir-se uno com o Cosmos, o Todo.

No vídeo do link, a explanação de quem sente o macroCosmo em seu microCosmo:

O Êxtase da curiosidade - Jason Silva Tradução: Luc Anderssen

Mesmo errantes, sempre em direção a um futuro indescritível:


Wanderers - Errantes

Ciência é revelação!

sábado, 14 de fevereiro de 2015

Surdos Ouvem Pela Primeira Vez: Um Exemplo Emocionante da Ciência à Serviço da Vida.

Já se imaginou, caro leitor, vivendo em um mundo de silêncio eterno?



Há muito tempo a Ciência desvendou os segredos da audição: ondas que se propagam pelo ar e se concentram em nosso pavilhão auditivo, fazendo vibrar nosso tímpanos e sendo interpretadas por áreas especializadas no cérebro. É assim que se "ouve".

Deste modo, abstraímos miríades de informações do meio que nos cerca, nos possibilitando comunicação rápida, noção de distâncias, equilíbrio e beleza.

Sem a capacidade de ouvir, nada de melodias e canções da vida, nenhuma palavra acalentadora de nossos entes amados, e o silêncio onipresente enquanto ressoa no quarto o sussurro quente dos amantes...

Assim, se temos íntegros nossos sentidos – mesmo que não tenhamos um tostão – somos milionários neste mundo e nem percebemos!

A esperança para os que foram roubados a vibração calorosa do som é, além de um milagre que dificilmente vem, a pesquisa científica feita por uma Ciência que busca o bem-estar.

Ela já nos brinda com momentos de emocionante alegria e regojizo através da imagem da palavra pela primeira vez ouvida. Veja e sinta:

O primeiro é um "review":


E estes dois eu selecionei:





Depois destes momentos de pura emoção, levante e ouça sua melodia favorita, vá lá fora escutar a voz das pessoas que ama e a canção da natureza em festa, sabendo-se privilegiado da vida e admirando ainda mais a Ciência que promove a vida.

EdiVal
14/02/2014

Post-oftalmológico-espetacular:  LOGO OS CEGOS PODERÃO VER?
Veja esta matéria:
Invenção promete dar visão biônica e perfeita a qualquer um.

sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

O Universo em Vídeos Incríveis

Uma viagem pelos confins do Universo, onde nenhum ser humano jamais esteve!!!! :)

Deleitamento Cósmico:



Do Micro ao Macro Cosmo... potências de 10 elevadas de -18 a +26:



Viagem aos Limites do Universo [legendado]



Utopia Humana no Sistema Solar... emocionante:



DiVal, janeiro de 2015

terça-feira, 30 de dezembro de 2014

Cientista sem "Eureka!" é avião sem asa, queijo sem goiabada...

EUREKA! 

Esta é uma expressão que o mundo inteiro conhece, e uma das palavras mais populares relacionadas à história da ciência, fazendo – indubitavelmente – parte do imaginário coletivo do povo da terra.

O termo traz a imagem – além do êxtase da descoberta  do cientista apaixonado pela ciência (e meio doidão, claro). Pode ser traduzida como Encontrei! Achei! Descobri!

Quem a tornou famosa foi Arquimedes, no século 3 a.C., ao descobrir o hoje chamado "Princípio de Arquimedes".

O cientista se encontrava – naquele misterioso momento que antecede uma descoberta revolucionária na banheirtomando um relaxante banho com a cabeça dominada pelos pensamentos relativos a sua pesquisa e... Eureka! Obtida assim, repentinamente, a solução de seu problema, o resultado foi  um cientista correndo nu pelas ruas de sua cidade e gritando:


Falta de moral? De pudor? Não!

O velho cientista entrou em uma dimensão além desta onde nós – meros mortais – residimos.
Fácil imaginar como tudo em volta ficou tão pequeno que desapareceu diante da grandeza da descoberta, do algo novo, da sensação de ser a primeira pessoa do mundo a obter o entendimento de uma lei natural.

Neste momento – que muitos não poderão experimentar – o que importa é correr para o laboratório do jeito que estiver, a hora que for, da maneira que der, antes que a ideia – desaforada – fuja e se esconda para sempre.


Ideias revolucionárias são temperamentais!

Hoje em dia, quais seriam as palavras mágicas? como pesquisador, já usei algumas (raras vezes, infelizmente):


ACHEI! ISSO! YES! MARAVILHA! 

E é como o Eureka: nunca vem apenas como explosão intelecto-emocional solitária, mas acompanhada de uma sequência de atos mecânicos desabafantes (como punhos agitados em movimentos bruscos e outros gestos que prefiro não descrever) em uma verdadeira catarse.

Ah! Se um dia eu fizer uma descoberta nível Nobel, comprometo-me a correr sem roupas até o laboratório, combinado? :)

É ISSO!
Eureka! Eureka! 

Onde você está sua linda? Quero lhe usar!

 Dê-me um ponto de apoio, e moverei o mundo

Frase de Arquimedes – o cientista peladão  mas que conseguiu mover a terra e eternizou seu nome na história!

EdiVal
Abril, 2014

segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

Um buraco no tecido do Universo - um breve ensaio sobre nossa pequenez

É possível ao ser humano chegar, algum dia, a um entendimento verdadeiramente profundo acerca da cosmológica trama que forma o tecido do universo?

Nada parece ter fim, nada é simples, tudo demonstra uma profundidade e amplitude inalcançáveis –ou mesmo inimagináveis.

Cada destes próximos itens carrega este mistério:
  • As leis que sustentam a vida e sua evolução;
  • As leis e forças que sustentam o mundo material;
  • As energias da natureza – conhecidas e desconhecidas;
  • Tudo que existe, existiu e existirá – em todo espaço/tempo;
  • A estrutura mais profunda do universo;
  • Os multiversos.
Através da pesquisa científica estamos avançando no conhecimento da natureza e, quanto mais aprendemos, maior é a percepção de distanciamento de uma realidade última. Na verdade, o conhecimento nos dá uma pequena amostra de quão complexo é o Todo, e em resumo é só isso mesmo, sem possibilidade de ser diferente neste éon.
No fundo, é a luz hipnotizante de um pequeno furo que vamos (vagarosamente) construindo no tecido do Universo, e este vislumbre de uma luz mais clara que bilhões de sóis nos fascina, anima e guia para seguir em frente, como insetos atraídos pela claridade!

"No coração de toda realidade existe uma pergunta, e não uma resposta. Quando examinamos os recessos mais profundos da matéria ou a fronteira mais remota do universo, vemos, finalmente, o nosso próprio rosto perplexo nos devolvendo o olhar”. John Wheeler.


















E uma magnificação alarga estas questões: partindo do reino do muito (muito) grande para adentrar ao reino do muito (muito) pequeno, os invisíveis mundos microscópicos revelam "outro Cosmos" de grandeza comparável ao macro Universo.
De qualquer subatômico ponto, emergem novas e estranhas leis; uma outra dimensão, onde o conhecimento físico clássico – acumulado através dos séculos – pouco valem, pequeno quantum de realidade que são.

Haverá limite para este zoom revelador? Ou este é mais um ato que nos leva ao estonteante conceito do infinito? Um ponto selecionado dentro de outro ponto, se ampliado, descortina um novo universo?

Noutra e não menos inquietante questão, olhamos para cima e nos perguntamos quantas civilizações e inteligências, Cosmos afora, também estão olhando o infinito e, dentro de si, compartilhando idênticos anseios e fazendo estas mesmas perguntas? Algum dia conversaremos?

Ciência – a mais avançada criação humana – tenta trazer um mínimo de entendimento a estas questões. Através dela, desenvolvemos equipamentos, alguns deles engenhosas extensões de nossos sentidos; outros, equivalendo a novas ferramentas sensoriais, pois perscrutam inacessíveis energias e as traduzem.

Também criamos hipóteses, modelos, teorias e equações científicas que contêm, em elegante contração, a síntese do que conseguimos apreender da parte mas acessível do todo, em uma beleza surpreendente que traz encanto ao espírito humano que cultivou a sensibilidade necessária para contemplá-las.

Séculos de curiosidade ansiosa, quase desesperada – mas altamente (re)compensadora.

Ambicionamos, enfim, ver o que está além das fronteiras do Cosmos, sentir o coração do Universo, ouvir os ecos da criação, compreender os mistérios da vida!

Estes somos nós.

O Universo emana beleza, mistério e conhecimento, como a nos desafiar: "decifra-me ou te devoro, povo da Terra".

Isolados num ínfimo ponto numa esquina da Via Láctea, nos sentimos sós... é a solidão cósmica de uma raça que mora em uma linda ilha, mas perturbadoramente silenciosa!

Em tudo isso há um fato fascinante e ao mesmo tempo desalentador: todos os nossos sentidos, toda nossa tecnologia, todo o conhecimento acumulado durante a saga humana no palco desta silicata rocha chamada Terra, são infinitamente pequenos diante da imensurável grandeza do Universo e dos infindáveis segredos que ele guarda.

Confessemos essa condição, em reverência realista: o cérebro humano – repleto de crenças limitantes e vivendo na tridimensionalidade, tendo como ferramentas paupérrimas sondas sensoriais para seguir em frente na busca por respostas – carrega um átimo do processamento neural necessário para esta compreensão.

Em resumo, nós, humanos, com toda nossa curiosidade mamífera e toda parafernália tecnológica, estamos apenas tentando, vagarosamente, abrir um pequeno buraco no tecido da realidade.

Então, tendo diante de nós este minúsculo  furo – feito com persistência secular e a contribuição de inúmeras mãos – podemos apenas encostar os olhos e dar uma espiadela, e colocar ali a ponta dos dedos e da língua e os agitar freneticamente no escuro, tentando desesperadamente recolher uma migalha de informação – e isso é tudo que podemos fazer diante de nossas inquietantes limitações.

"Não sei o que possa parecer aos olhos do mundo, mas aos meus pareço apenas ter sido como um menino brincando à beira-mar, divertindo-me com o fato de encontrar de vez em quando um seixo mais liso ou uma concha mais bonita que o normal, enquanto o grande oceano da verdade permanece completamente por descobrir à minha frenteIsaac Newton.

Ter ciência de tudo isso e de que, desta maneira, só podemos e poderemos apreender um infinitésimo do todo, ao mesmo tempo que fascina, dói – pois nos percebemos encarcerados na prisão inescapável de nossa própria pequenez.


Magnificação
Junho, 2014
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Um vídeo fascinante e que ilustra o acima escrito: